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Transporte público no Brasil e realidade da jornada casa-trabalho

9 de abril de 2020 por Ticket Log em Mobilidade

Você já parou para pensar nos impactos que a mobilidade urbana causa no transporte público no Brasil?

Diante de diversos desafios do dia a dia, como trajetos lentos, infraestrutura e valor do transporte, alternativas de mobilidade inteligente chegam como solução para diversos setores.

Hoje, trouxemos uma visão sobre como está o transporte público no Brasil e questões de mobilidade. Além disso, também conversamos com profissionais que atuam em setores relacionados a frotas e que trouxeram opiniões importantes para refletirmos!

O que você vai encontrar aqui:

  • Como está o transporte público no Brasil atualmente
  • Como empresas podem melhorar a mobilidade do trabalhador?
  • O que o cenário do Covid-19 nos ensina sobre mobilidade?

Como está o transporte público no Brasil atualmente

Segundo a Associação Nacional de Transporte Urbano (NTU), dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 2.901 (52%) oferecem serviços de transporte urbano. Sendo assim, os demais 48% dos municípios não contam com um plano de mobilidade urbana em prática.

Este é o cenário do transporte público no Brasil atualmente, em que a falta de infraestrutura tem pesado mais no bolso dos brasileiros do que a alimentação, como mostra a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE de 2017 – 2018.

A POF mostrou que as famílias brasileiras despendem 18,1% de sua renda com o transporte, e apenas 17,5% com a alimentação.

Resumidamente, podemos afirmar que o transporte público brasileiro enfrenta um cenário caótico quando comparado a diversos outros países, com baixo investimento em infraestrutura, alto preço das passagens e grande demora de locomoção entre pontos.

Será que teremos mudanças nesta realidade após a quarentena vivida atualmente no país?

Como empresas podem melhorar a mobilidade do trabalhador?

Além de soluções que já são bem conhecidas, como transporte próprio da empresa e cartão combustível para funcionários que possuem carro, alguns negócios têm inovado. A grande discussão do momento é que cada colaborador possui necessidades diferentes.

No momento em que se olha individualmente para as pessoas da empresa, fica mais fácil perceber qual seria a solução ideal para facilitar a mobilidade dela até o trabalho. Por isso que uma das práticas mais adotadas hoje em dia, tanto por empresas grandes quanto pequenas, é a flexibilidade do horário de trabalho.

O colaborador tem suas metas e afazeres diários, mas ele gerencia seu tempo e a empresa mede seu desempenho por objetivos atingidos e tarefas bem executadas dentro do prazo.

Quem nos deu uma boa visão sobre este tema e outros fatos sobre produtividade foi o Flávio Tavares, fundador da Welcome Tomorrow e do Instituto Parar. Você pode ouvir o depoimento completo dele em nosso podcast sobre produtividade, mas trouxemos um pouco do que foi dito:

“Tem gente que gostaria de ter só a flexibilização de horário. Ao invés de chegar às 8h, chegas às 9:30h. Ao invés de passar 2h no deslocamento, gastaria 45 min. E com isso, teria tempo a mais em casa para ficar com família e tomar café com os filhos.”

Algumas soluções vão além disso, colocando também a flexibilidade na rotina de trabalho, se os colaboradores preferem exercer de casa ou presencialmente. Apesar de ser um modelo mais complexo de adaptar a empresas mais antigas, novos negócios já surgem com esse formato.

“Tem gente que não se adapta bem com o Home Office. Mas, tem gente que sonha com o Home Office. Tem gente que trabalha anywhere time, em qualquer hora e de qualquer lugar.”

O que o cenário do Covid-19 nos ensina sobre mobilidade?

Durante a pandemia, as restrições de mobilidade se mostraram imprescindíveis para conter o avanço do vírus. Com isso, muitos negócios digitais tiveram que se adaptar a rotina Home Office e alguns negócios locais reinventaram seus processos de trabalho.

O que isso nos mostra? Que vivemos em uma zona de conforto a maior parte do tempo, sem testar novas soluções para melhorar a rotina dos colaboradores como um todo. Infelizmente, a crise obrigou a adoção de novos padrões.

Em uma conversa no nosso último podcast — sobre necessidades da mobilidade — tivemos a oportunidade de trocar uma ideia sobre esse assunto com o Milton, head de negócios da Zapay Pagamentos.

Clique na imagem para ouvir o episódio!

Ele comentou sobre um novo ciclo que se abre nesse momento, no que tange ao consumo e a própria mobilidade em si. O quão importante é as pessoas pensarem de uma forma tecnológica, em tudo o que envolve as pessoas, como elas se movimentam e como as empresas se comportam em um momento que ninguém espera.

“As empresas tiveram que mudar suas lógicas de trabalho. As pessoas fazendo home office, estão trabalhando em uma lógica diferente, começam a ser medidas muito mais pelo o que elas conseguem fato entregar e menos pelo tempo.”

Muitos negócios encontraram novas oportunidades onde antes era impensável. Inclusive, a questão dos funcionários não perderem tempo com a mobilidade urbana e desempenhando ainda melhor os seus papéis com a ajuda de ferramentas e soluções digitais.

Conclusão

Apesar do Brasil não ter as melhores condições para a mobilidade, as empresas também podem fazer muito mais para ajudar a rotina de deslocamento dos brasileiros. O governo precisa fazer sua parte, mas nós também. 🙂

E aí, o que achou de saber mais sobre o transporte público no Brasil e os desafios da mobilidade urbana? Compartilhe com a gente outras soluções de mobilidade que podem ajudar no dia a dia da população!

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